Eis o resumo da luta sindical: Uma faísca que, lá e acolá, no peito de cada trabalhador, vai se transformando em chamas que crescem e constroem os sindicatos.

Tudo o que o trabalhador conquistou no mundo, contra a exploração e o capitalismo selvagem, veio da luta coletiva: Limitação da jornada de trabalho, férias, horas extras, descanso semanal remunerado, proteção ao trabalho da mulher, das crianças, dos deficientes, aposentadoria por idade e por invalidez, etc, etc, etc. Nada disso existiria se grupos organizados de trabalhadores, no mundo inteiro, não acreditassem que a união faz a força e que o trabalhador só consegue se libertar das amarras da opressão dos que detém o poder, seja econômico, seja social, seja político, quando luta unido.

O próprio DIREITO COLETIVO é sinônimo de DIREITO SINDICAL, porque o ente preponderante nas relações coletivas apreciadas pelos tribunais trabalhistas, por exemplo, é o SINDICATO. Se iludem, ou deixam-se iludir, aqueles que acreditam em “cantos de sereia” e dão as costas aos seus sindicatos de classe.